 |
| Primeiro dia de mudanças foi marcado por filas no terminal (Foto: Pei Fon/Secom Maceió) |
No último dia 30 de janeiro, um sábado, a integração temporal desembarcou em definitivo nos terminais de ônibus do Benedito Bentes. Uma mudança trazida pela licitação do transporte público de Maceió, vista com bons olhos pelo blogueiro que vos escreve até o dia citado acima. O motivo: o sistema mudou e trouxe velhos problemas de volta, desfazendo conquistas importantes da população do bairro.
Trocando em miúdos, para quem não mora no Benedito Bentes, colocar linhas troncais (com saída do Terminal Integrado) e alimentadoras (com saída dos terminais dos conjuntos residenciais do bairro) implica dizer que se antes eu tinha duas boas opções sem fila no ponto de ônibus mais próximo de onde eu moro com destino à Avenida Fernandes Lima, via Santa Lúcia, agora sou obrigado a pegar um ônibus da linha alimentadora, descer no Terminal Integrado e optar por uma das filas das duas linhas troncais que me atendem para então seguir para o mesmo destino.
Além disso, ainda preciso ter serenidade e paciência suficiente para compreender que a partir do tal 30 de janeiro de 2016 terei como companhia matinal para encontrar uma brecha dentro do ônibus não só as pessoas que moram entre o Terminal do Mocambo e o Terminal Integrado, mas também, de acordo com os cálculos da própria prefeitura, os passageiros de mais sete terminais do bairro.
Diante disso, sinceramente, não consigo ver com bons olhos a mudança posta em prática. A integração temporal, com a possibilidade de pegar dois ônibus em sequência e pagar apenas uma passagem, é um ganho, contudo, reduzir as opções dos passageiros e espremê-los dentro de um Terminal Integrado, do qual já tive que correr de tiros disparados do interior do mesmo, não me agrada.
Pelo menos por enquanto, me resta engolir a obrigação de ter que pegar quatro ônibus para ir e vir, com direito a fila com passageiros de oito linhas alimentadoras. O valor continua o de duas passagens, o que muda são os transtornos. Perdemos conquistas importantes, pois antes do tal dia, eu só precisaria de dois ônibus para ir e vir e ainda tinha duas boas opções para escolher sem precisar enfrentar fila.
Resta saber se a população vai tolerar passivamente tais mudanças, principalmente na correria de segunda a sexta, e se a falta de bom senso permanecerá intocável diante dos prejuízos para a população que serão escancarados nos horários de pico. Detalhe: para quem mora para além do Terminal Integrado nada muda, os prejuízos citados atingem apenas quem precisará pegar as linhas alimentadoras criadas com o novo sistema.
Trocando em miúdos, para quem não mora no Benedito Bentes, colocar linhas troncais (com saída do Terminal Integrado) e alimentadoras (com saída dos terminais dos conjuntos residenciais do bairro) implica dizer que se antes eu tinha duas boas opções sem fila no ponto de ônibus mais próximo de onde eu moro com destino à Avenida Fernandes Lima, via Santa Lúcia, agora sou obrigado a pegar um ônibus da linha alimentadora, descer no Terminal Integrado e optar por uma das filas das duas linhas troncais que me atendem para então seguir para o mesmo destino.
Além disso, ainda preciso ter serenidade e paciência suficiente para compreender que a partir do tal 30 de janeiro de 2016 terei como companhia matinal para encontrar uma brecha dentro do ônibus não só as pessoas que moram entre o Terminal do Mocambo e o Terminal Integrado, mas também, de acordo com os cálculos da própria prefeitura, os passageiros de mais sete terminais do bairro.
Diante disso, sinceramente, não consigo ver com bons olhos a mudança posta em prática. A integração temporal, com a possibilidade de pegar dois ônibus em sequência e pagar apenas uma passagem, é um ganho, contudo, reduzir as opções dos passageiros e espremê-los dentro de um Terminal Integrado, do qual já tive que correr de tiros disparados do interior do mesmo, não me agrada.
Pelo menos por enquanto, me resta engolir a obrigação de ter que pegar quatro ônibus para ir e vir, com direito a fila com passageiros de oito linhas alimentadoras. O valor continua o de duas passagens, o que muda são os transtornos. Perdemos conquistas importantes, pois antes do tal dia, eu só precisaria de dois ônibus para ir e vir e ainda tinha duas boas opções para escolher sem precisar enfrentar fila.
Resta saber se a população vai tolerar passivamente tais mudanças, principalmente na correria de segunda a sexta, e se a falta de bom senso permanecerá intocável diante dos prejuízos para a população que serão escancarados nos horários de pico. Detalhe: para quem mora para além do Terminal Integrado nada muda, os prejuízos citados atingem apenas quem precisará pegar as linhas alimentadoras criadas com o novo sistema.
